Alvará de Autorização de Pesquisa

Título jurídico concedido pelo DNPM que permite ao seu titular executar trabalhos necessários à definição de jazida mineral, sua avaliação e a determinação da exeqüibilidade do seu aproveitamento econômico.

Beneficiamento

Tratamento que visa preparar granulometricamente, concentrar ou purificar minérios por métodos físicos ou químicos sem alteração da constituição química dos minerais.

Carvão de Coque ou
Carvão Coqueificável

Carvão betuminoso (hulha betuminosa) com alto teor de carbono, que permite a produção de coque adequado para o suporte de uma carga do alto-forno. Normalmente utilizado em fornos de coque para fins metalúrgicos, como a produção de Ferro-Gusa.

Carvão Térmico

Carvão natural preparado para ser utilizado em centrais termelétricas para produção de vapor.

Carvão Vegetal

Substância obtida por meio da carbonização da madeira, lenha ou resíduo florestal.

Concentração

Processo industrial baseado em tratamentos físicos, químicos ou biológicos para o aumento da concentração de uma dada substância em um minério (em quantidade), de modo a se ampliar o teor do elemento do interesse do mineral desejado.

Concessão de Lavra ou
Direito de Lavra

Direito minerário que tem, por título, portaria assinada pelo Ministro de Estado de Minas e Energia (ou diferentemente, conforme estipulado pela legislação em vigor na época de constituição do direito), o qual permite o aproveitamento industrial da jazida, desde a extração das substâncias minerais úteis que contiver, até seu Beneficiamento.

Depósito Mineral ou
Jazida Mineral

Concentração natural na superfície ou no interior da terra, de uma ou mais substâncias úteis, que, por conta de atributos geológicos, apresente potencial interesse econômico, usualmente variáveis. Tais atributos incluem morfologia, teor, composição mineralógica, estrutura e textura.

Ferro Esponja

Minério de ferro, granulado ou em pelotas, convertido pelo processo de Redução Direta, utilizado principalmente como substituto da sucata na fabricação de aço em forno elétrico. Também conhecido pela sua sigla em inglês, DRI (Directly Reduced Iron).

Ferro-Gusa

Produto obtido, a partir de minério de ferro, em alto-forno com adição de coque ou de carvão vegetal, utilizado na fabricação de aço.

Ferro-Liga

Ligas que contêm minério de ferro em conjunto com um ou mais elementos químicos, utilizadas na fabricação do aço. Os principais Ferro-Ligas são de cromo, manganês e silício.

Ferro-Vanádio

Produto obtido a partir de minério de ferro, utilizado na fabricação de aços especiais de alta resistência.

Finos

Minério de ferro com partículas inferiores a 6,35 mm de diâmetros e superiores a 0,15 mm. São adequados para a sinterização. Quando inferiores a 0,074 mm são adequados à pelotização (ver Ultra-Finos).

Granulados de Alto-Forno

Minério de ferro com tamanho das partículas entre 6,35 mm a 50,0mm de diâmetro, com características químicas e metalúrgicas adequadas para ser carregado diretamente no alto forno.

Lavra

Conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, desde a extração das substâncias minerais úteis que contiver, até o seu Beneficiamento.

Mina

Jazida em lavra, registrada no Ministério das Minas e Energia ou em outro órgão oficial, que tenha valor econômico efetivo e demanda suficiente para viabilizar o empreendimento.

Pelotas

Produto formado por partículas de minério de ferro ultra-finas, aglomeradas com tamanho entre 8mm e 18mm e qualidade adequada para um processo de redução dos óxidos de ferro em ferro metálico (ferro gusa ou ferro esponja).

Pellet Feed

Minério fino para pelotização.

Planta de Beneficiamento

Instalação industrial no qual ocorre o Beneficiamento.

Percentual de Recuperação
no Beneficiamento

Porcentagem que mostra a quantidade de metal recuperado do minério processado na Planta de Beneficiamento.

Redução Direta

Processo que remove oxigênio do minério de ferro sem fusão.

Recurso Mineral ou Recurso

Concentração ou ocorrência de material com valor econômico intrínseco, dentro ou sobre a superfície terrestre, e que conta com forma, qualidade e quantidade que possibilitam uma prospecção razoável para uma eventual extração econômica. A localização, quantidade, teor, características geológicas e continuidade do Recurso são conhecidos, estimados ou interpretados a partir de evidências e conhecimentos geológicos específicos e conhecidas. Os Recursos são subdivididos na categoria Inferido, Indicado e Medido, de acordo com sua confiabilidade geológica.

Recurso Indicado

Parte do Recurso Mineral cuja massa, densidade, forma, características físicas, teor e conteúdo mineral podem ser estimados com um nível de confiabilidade razoável. O Recuros Indicado é baseado em informação de exploração, amostragem e testes laboratoriais adquirida através de técnicas apropriadas aplicadas a locações como afloramentos, trincheiras, poços e furos de sonda. Tais localizações tem espaçamento muito largo ou inapropriado para confirmar a continuidade geológica e/ou de teor, porém suficiente para que essa continuidade seja assumida.

Recurso Inferido

Parte do Recurso Mineral cuja massa, teor e conteúdo mineral podem ser estimados com um nível de confiabilidade baixo. O Recuros torna-se é inferido a partir de evidências geológicas mas não verificado quanto sua continuidade geológica ou de teor. Ele é baseado em informação adquirida através de técnicas apropriadas de locações como afloramentos, trincheiras, poços e furos de sonda de qualidade e confiabilidade incertos.

Recurso Medido

Parte do Recurso cuja massa, densidade, forma, características físicas, teor e conteúdo mineral podem ser estimados com alto nível de confiabilidade. O Recurso Medido é baseado em informação detalhada e confiável de exploração, amostragem e testes laboratoriais adquirida através de técnicas apropriadas aplicadas a locações como afloramentos, trincheiras, poços e furos de sonda. Tais localizações tem espaçamento próximo o suficiente para confirmar a continuidade geológica e de teor.

A soma dos Recursos Inferidos, Indicados e Medidos.

Materiais desmontados e não utilizados comercialmente em determinada operação. Incluem os estéreis de Lavra (materiais que não sofreram beneficiamento) e os rejeitos do Beneficiamento.

Recurso disponível para Lavra, de substância mineral ou fóssil, estimada por pesquisa, que aflora na superfície ou existente em subsolo com forma, qualidade e quantidade com comprovada viabilidade de extração econômica.

Parte econômica mineral da Reserva Mineral Medida demonstrada no estudo de viabilidade preliminar. Este estudo deve incluir informações corretas de mineração, processamento, metalurgia, economia, além de outros fatores relevantes que demonstrem e justifiquem ao tempo do relatório a extração econômica.

Reserva cujas propriedades físicas e químicas, a tecnologia de aproveitamento e as condições de lavra do bem mineral se adaptem a um uso industrial e à comercialização com lucro. A Reserva Mineral é subdividida para aumentar a certeza nas Reservas Prováveis e nas Reservas Comprovadas. As Reservas Prováveis tem um menor grau de certeza do que as Reservas Comprovadas.

Parte mineral econômica do Recurso Indicado, e em algumas circunstâncias do Recurso Medido demonstrado por, pelo menos, um estudo de viabilidade preliminar. Este estudo deve incluir informações corretas de mineração, processamento, metalurgia, economia, além de outros fatores relevantes que demonstrem e justifiquem ao tempo do relatório a extração econômica.

Soma das Reservas Provadas e Prováveis.

Aglomeração de partículas de minério de ferro fundente através da queima de Finos de carvão.

Partículas de minério de ferro ultra-finas, com menos de 0,074 mm, geradas pela lavra, beneficiamento e manuseio.